Confira como a Lei de Proteção de Dados impacta as relações de trabalho

Os dados sempre tiveram importância, mas ganharam ainda mais relevância e notoriedade atualmente. A era digital aumentou exponencialmente a quantidade de informações produzidas e coletadas. Com este acontecimento, a proteção de dados se tornou um tema crucial para garantir os direitos das pessoas diante de tantas mudanças.

Para proteger a privacidade e os dados pessoais dos cidadãos, foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados. Segundo Adolpho Moura, advogado especialista no assunto e trainer da Interhunter Academy, a LGPD beneficia a sociedade como um todo, pois garante que as informações pessoais sejam tratadas de forma transparente, segura e adequada.

“Além disso, fomenta a inovação e a confiança nas relações comerciais. Para as empresas, o cumprimento da lei pode resultar em ganhos reputacionais e redução de riscos jurídicos”, explica Adolpho.

Nesta entrevista, ele compartilha informações valiosas sobre como a LGPD impacta o mundo do trabalho. Confira!

Outros países também olham para a proteção de dados?

Sim, a proteção de dados é uma preocupação global e a maioria dos países possui leis específicas sobre o tema. A União Europeia, por exemplo, possui o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), que serviu de inspiração para a elaboração da LGPD no Brasil. Além disso, outros países, como Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, têm leis de proteção de dados semelhantes em vigor.

A LGPD impacta as relações de trabalho? Como?

Sim, a LGPD impacta as relações de trabalho de diversas formas. Ela impõe obrigações às empresas quanto à proteção dos dados de seus funcionários, desde o processo seletivo até o término do vínculo empregatício. Além disso, a lei estabelece limites para a coleta e o tratamento de informações pessoais dos empregados, como dados de saúde e informações sobre a vida privada. As empresas precisam se adequar à LGPD para evitar riscos jurídicos e reputacionais, o que pode exigir mudanças nos processos de trabalho e na cultura organizacional.

E como impacta no recrutamento e seleção?

A lei estabelece regras para a coleta, o uso e o armazenamento de informações pessoais dos candidatos. As empresas precisam obter o consentimento dos candidatos para o tratamento de seus dados pessoais e devem garantir a segurança dessas informações. Além disso, as empresas não podem coletar informações sensíveis dos candidatos sem uma base legal específica, como dados de saúde ou opiniões políticas. A LGPD exige que as empresas revisem seus processos de recrutamento e seleção, desde a triagem de currículos até as perguntas feitas na própria entrevista.

O que Muda para consultorias de recrutamento e para o RH interno das empresas?

De acordo com a LGPD, as informações pessoais dos candidatos (currículos, por exemplo) devem ser coletadas de forma adequada, transparente e com base em uma das hipóteses legais previstas na lei. As informações devem ser armazenadas de forma segura e somente pelo tempo necessário para a finalidade que motivou a sua coleta. Assim, é preciso estabelecer políticas claras de cada dado que é armazenado, por quanto tempo ele será armazenado e garantir que todas essas informações estejam claras para o candidato.

Tem algum tipo de pergunta que os recrutadores NÃO podem fazer mais nas entrevistas?

A LGPD traz uma preocupação muito grande com os dados sensíveis. Assim, perguntas relacionadas a origem racial ou étnica, convicções religiosas, opiniões políticas, dados de saúde dos candidatos devem ser evitados, a depender do cargo que está sendo trabalhado.

Outras perguntas de cunho extremamente pessoal como, estado civil, bens que o candidato é proprietário, relação com filhos e outros familiares também devem ser evitadas. Devemos ter em mente que, além da LGPD, essas perguntas expõem as empresas a um grande risco reputacional, dado o potencial viral negativo que essas práticas possuem nas redes sociais. 

O que toda a pessoa deveria saber sobre LGPD?

Que a LGPD confere aos titulares de dados pessoais alguns direitos importantes, como o direito de acessar seus próprios dados, solicitar a correção de informações incorretas, solicitar a exclusão dos dados quando não houver mais uma base legal para o seu tratamento, além de poder se opor a determinados tipos de tratamento de dados.

A lei também estabelece regras sobre como esses dados devem ser coletados, usados, armazenados e compartilhados, a fim de evitar abusos e proteger a privacidade dos indivíduos.

O que todo o candidato a uma vaga de emprego deveria saber sobre LGPD?

A lei estabelece regras sobre como as empresas devem tratar seus dados pessoais durante o processo seletivo. Os dados devem ser coletados de forma adequada e segura, com base em uma das hipóteses legais previstas na lei, e os candidatos devem ser informados sobre quais dados serão coletados e qual será a finalidade do uso dessas informações.

Além disso, eles têm o direito de acessar seus próprios dados, solicitar a correção de informações incorretas, solicitar a exclusão dos dados quando não houver mais uma base legal para o seu tratamento, além de poder se opor a determinados tipos de tratamento de dados.

A sua empresa precisa de apoio para se adequar à LGPD? Converse com a gente e conheça a proposta de treinamento e consultoria do Adolpho para este tema.

Grupo Interhunter: conheça três soluções para fortalecer a cultura e potencializar os resultados da sua empresa

A cultura de uma empresa é construída a partir de valores, crenças e comportamentos que são compartilhados no dia a dia. Uma cultura forte atrai e mantém talentos, clientes e boas parcerias. Portanto, a forma com que a organização conduz seu negócio e como trata as pessoas influencia na produtividade e no sucesso dos resultados da organização.

A cultura envolve todas as interações, que começam no recrutamento, seleção e atração profissionais alinhados com o Fit cultural, passa pelo treinamento e desenvolvimento de pessoas e pelas ações que visam fortalecer os valores, promover o engajamento e a sinergia, e repercute no dia a dia.

Foi considerando esse contexto que a Interhunter formou um grupo com três empresas com atuação segmentada para apoiar o RH interno de forma completa.

Veja como podemos fortalecer a cultura e potencializar os resultados da sua empresa:

Interhunter

Com 15 anos de história, é a primeira empresa do grupo focada na consultoria de Recrutamento e Seleção para a indústria de bens de consumo. Temos três  áreas de especialização principalmente: Comercial, Marketing e Trade Marketing em todo o Brasil.

Atuamos de forma muito personalizada e oferecemos um trabalho de Recrutamento e Seleção criterioso, seguro e de excelência.

Hunter4Tech

A H4T é a empresa do grupo especializada na busca, atração e seleção de profissionais exclusivamente nas áreas de Tecnologia e Transformação Digital em todo Brasil.

A escassez de talentos nessas áreas nos levou a trabalhar prioritariamente com hunting. Isto significa que somos engajados em criar rede de contatos eficiente e especialistas em buscas desafiadoras pelo colaborador ideal.

Interhunter Academy

A Interhunter Academy é a nossa empresa do grupo especializada em Educação Corporativa. Contamos com time robusto de trainers especialistas em liderança, cultura organizacional, comunicação assertiva e não violenta, segurança da informação, treinamento de equipes comerciais e LGPD.

Treinamos, capacitamos e construímos formações e mentorias para líderes e equipes nas áreas mais inovadoras nas organizações. Os nossos trainers compartilham metodologia estruturada e vivência corporativa.

Por que escolher um grupo que atua de forma segmentada

A diretora de relacionamento e marketing da Interhunter, Glaucia Benvegnu, explica que a segmentação garante a assertividade e agilidade nas entregas. A customização permite que o projeto seja feito “sob medida” e não como solução pronta “de prateleira”.

Crescimento à vista

Com este olhar atento às necessidades de cada cliente, em breve, o grupo ampliará a sua atuação e apresentará ao mercado mais uma empresa segmentada com foco em um dos principais negócios do Brasil.

“Estamos sempre em movimento, escutando o que o cliente precisa, observando as mudanças no mercado. Assim, ampliamos as nossas soluções e oferecemos o apoio completo que o RH interno necessita. As três empresas, juntas, somam grande força e competências”, ressalta Glaucia.

Não fazer gestão de risco cibernético custa caro. Veja 3 razões para a sua empresa investir em segurança da informação

A segurança da informação tem a missão de proteger os serviços essenciais, as empresas de infraestrutura crítica e as pessoas

O mundo mudou e a tecnologia faz cada vez mais parte da vida de todos nós, às vezes, mesmo sem nos darmos conta. Por trás de sites, aplicativos e novas plataformas, você sabia que existem diversas funcionalidades, como servidores, banco de dados e outras tecnologias que se tornaram alvo de cibercriminosos?

Neste contexto, as empresas precisam olhar para a gestão de risco cibernético.

De acordo com o relatório IDC Predictions 2023, os gastos com soluções de segurança da informação devem atingir US$ 1,3 bilhão no Brasil até dezembro de 2023, representando um aumento de 13% em relação ao ano passado.

Segundo Leandro Ribeiro, especialista na área e trainer da Interhunter Academy, esse assunto vai ganhar cada vez mais espaço nas discussões entre os executivos e a Cibersegurança receberá mais parcelas dos aportes financeiros dedicados à TIC.

“A segurança da informação tem a missão de proteger os serviços essenciais, as empresas de infraestrutura crítica e as pessoas. Com o crescimento das operações remotas, impulsionado pela pandemia, o risco cibernético é real e as organizações não podem deixar de ter uma estratégia para evitar prejuízos”, ressalta Leandro Ribeiro.

Quais são os principais riscos para as empresas

  1. O vazamento de dados;
  2. O ataque Ransomware, que é um software nocivo usado para bloquear dados de computadores e servidores através do uso de algum tipo de criptografia;
  3. A espionagem industrial – ação de obter informações ou dados sigilosos para ter vantagens financeiras, materiais ou sociais;
  4. A exploração de vulnerabilidade em aplicações e em fraudes. Lembrando que a fraude é um crime.

Não cuidar da segurança da informação, portanto, custa caro

Em 2022, os prejuízos causados por cibercriminosos passaram da casa de trilhões de dólares. Consegue imaginar?

A gestão de risco cibernético, portanto, deve ser discutida com urgência.

Tem pelo menos 3 razões para a sua empresa investir na prevenção:

  1. Risco de danos à imagem e à reputação: se um cliente comprar da sua empresa e tiver os dados clonados, ele não voltará a comprar.
  • Risco operacional: muitos ataques têm por objetivo pedir o resgate para voltar com a operação. Quanto tempo a sua empresa pode ficar parada?
  • Risco financeiro: Durante e após um ataque cibernético, há custos relacionados com a mão de obra dos profissionais, contratação de empresas terceiras e, muitas vezes, softwares e equipamentos tecnológicos.

Quer saber sobre como fazer a gestão de risco?

Converse com a gente!

Leandro Riberiro é gerente de segurança da informação no Hospital Sírio-Libanês. Atua na área há 24 anos e, há 18 anos, lidera equipes multidisciplinares em infraestrutura e Cyber Security.

Ele conduz treinamentos de melhores práticas em desenvolvimento seguro, gestão de riscos cibernéticos e segurança da informação aqui na Interhunter Academy.

Confira 4 hábitos de pessoas eficazes para um time vencedor

O que é um time vencedor para você?

Para a psicóloga Juliana de Souza, trainer da Interhunter Academy, um time vencedor é aquele que tem objetivos claros e os supera. Está relacionado a ter planos, metas e conquistar o que se busca.

“Para isso, é necessário trabalhar junto e estar menos preocupado em ser melhor que os outros, porque o foco é no avanço da própria equipe e em poder contribuir com todos. Cada integrante deve estar em constante evolução pessoal”, explica Juliana, que é mediadora de diálogos de transformação.

Segundo ela, existem comportamentos que contribuem muito para o crescimento de quem mira o sucesso. Entre eles, celebrar, pedir ajuda quando há dificuldades sem temer críticas dos colegas, cuidar dos julgamentos que faz sobre os outros e estar disposto a colaborar com a solução.

“É possível desenvolver esses hábitos através de acordos construídos com o grupo e pensar no que irá funcionar e trará bem-estar ao coletivo e ao indivíduo. Assim, cada um se sentirá incrivelmente útil e capaz”, acrescenta a especialista.

Uma maneira de acelerar os resultados de um time de forma que ele se sinta vencedor é promover o workshop de diálogos de transformação. É onde os colaboradores experimentam novas formas de se comunicar e enxergam a base da razão dos comportamentos, que são nossos pensamentos e sentimentos.

Para dar impulso a este espaço de crescimento, os líderes exercem um papel fundamental. Veja 3 atitudes essenciais para toda liderança:

1- Ao líder cabe cultivar um hábito imprescindível: facilitar que as pessoas possam se desenvolver e usar seu pleno potencial. Como fazer isso? Não há regras, mas ele precisa estar a serviço de seus liderados e da empresa.

2- “O líder tem que se conhecer e saber usar suas melhores habilidades, então ele deve se conhecer e saber as motivações dos membros da sua equipe.

3- Estimular o aprendizado também se vendo como aprendiz. “Foque nos motivos pelos quais você quer mudar e identifique o que é necessário para transformar”, ressalta a psicóloga Juliana.

Confira 4 hábitos para um time vencedor

A chave para desenvolver mais e melhores comportamentos é quando você gosta do que faz e experimenta que há sentido em ser uma pessoa melhor todos os dias no trabalho, com a família e os amigos.

Se você quer se apropriar de novos comportamentos, inspire-se nos 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey. Aqui, mencionamos 4 deles:

O primeiro é “seja proativo”, que envolve assumir a responsabilidade pela sua própria vida e sair de uma postura dependente em relação ao outro. O segundo é ter um “objetivo em mente”

“Hoje muitas pessoas dizem sofrer por não ter tempo. O terceiro hábito é ‘primeiro o mais importante’. É desenvolver a habilidade de se planejar para realmente cuidar daquilo que é importante para você, de forma que veja resultados que nutrem o seu bem-estar e a sua felicidade”, explica a trainer.

O quarto hábito é “pense ganha-ganha”. Para um time vencedor é importante perceber que é possível encontrar saídas e soluções em que todos ganham. Atuar com este pensamento ajuda a mudar paradigmas enraizados nas organizações.

“Em encontros de desenvolvimento, levo o indivíduo ou a equipe a experimentar esses hábitos e a viver os benefícios em sua vida, não só profissional, mas também pessoal. Na essência, esses hábitos contribuem com a construção de crenças que fortalecem o time como um todo”, finaliza Juliana.

Se você quer desenvolver bons hábitos no seu time, conheça os nossos treinamentos. Converse com a gente!