Confira 3 dimensões de uma liderança que engaja as pessoas e traz resultados

Realizamos o webinar “Resultado ou vulnerabilidade: o que o líder deve priorizar?”. Reunimos os nossos trainers de comunicação, cultura, ESG, liderança e conselho de administração para um bate-papo que provocou importantes reflexões.

Umas dela foi “por que a vulnerabilidade é essencial na liderança atual e devemos falar sobre o assunto?”.

Porque a complexidade do mundo contemporâneo exige maior colaboração dentro das organizações. Para engajar e cultivar relações e confiança essenciais para atingir objetivos, o líder precisa ser vulnerável.

Afinal, “líderes não cuidam de resultados. Líderes cuidam de pessoas e pessoas geram resultados”, Simon Sinek.

O que é a vulnerabilidade

Os nossos trainers compartilharam que a vulnerabilidade é se expor e assumir erros. É se permitir ser visto, com suas fragilidades, emoções e limitações, sempre com a intenção de ocupar uma postura protagonista e não de “vítima”.

É, portanto, um ato de coragem e não de fraqueza.

Eles falaram da importância de uma liderança que demonstra empatia, compreensão e abertura para ouvir e aprender com os outros.

A quem entrega o resultado tudo é permitido?

Em tempos ainda recentes, a prioridade colocada nas lideranças era resultado. Se estivessem entregando o resultado, independente da forma que geria o negócio, era reconhecido pelos conselheiros e acionistas. Este cenário está mudando.

Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy, trouxe como exemplo o presidente do Goldman Sachs, que tem causado polêmica nos EUA com posturas que defendem apenas seu próprio interesse.

Todos reforçaram que, hoje, o resultado não pode desconsiderar outros fatores, como a ética. “Por isso, entra em pauta a vulnerabilidade e o painel das emoções”, ressaltou. É necessário medir o nível de felicidade das pessoas no trabalho e oferecer caminhos para que cuidem de suas emoções.

Vulnerabilidade na Cultura Organizacional

Incluir o tema na Cultura é aceitar a imperfeição humana, os erros como parte do aprendizado e potencializar equipes.

“Juntos, com suas vulnerabilidades, os colaboradores conseguem superar os obstáculos, criar relações mais autênticas que permitem compartilhar sentimentos e emoções e encontrar saídas”, contou Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação.

Alcançar resultados, segundo a trainer da Interhunter Academy, é mais sustentável porque as pessoas se sentem aceitas e pertencentes. Esses são fatores relevantes de satisfação, motivação e retenção de talentos.

Novos modelos de ambientes corporativos

“Se prevalecer o poder do líder super-herói que nunca erra e sabe tudo, o resultado pode até vir mesmo com baixo nível de engajamento, mas há consequências devastadoras”, explicou Marcos Silvestre, consultor de gente e gestão.

Ele se referiu ao ambiente tóxico, nocivo, hostil e exageradamente competitivo. Na contramão desse modelo, Marcos Silvestre falou que é possível construir times com base em três dimensões da liderança:

1- Pessoal: o autoconhecimento é a alavanca para bons relacionamentos;

2- Equipe: o líder protagoniza mudanças e transformações para desenvolver seu time;

3- Empresarial: a liderança estimula a competitividade da empresa no mercado por meio do desempenho do seu time.

“O resultado aparece naturalmente:  traz um time forte, coeso e o ambiente ganha um nível adequado de engajamento. O líder vulnerável é o mais alinhado com a produtividade, a saudabilidade e o comprometimento do time”, finalizou o trainer.

Resultado ou vulnerabilidade?

O que os conselhos consultivos e de administração estão priorizando?

“Os conselhos entendem que não podemos entregar resultados a qualquer custo, e aí se consideram todas as ações com muito critério”, explica Jacob Cremasco, conselheiro e trainer.

Ele ressalta que a entrega dos resultados importa, sem deixar de lado o clima interno, a preocupação com as pessoas, a retenção de talentos, o engajamento do time com o negócio, relacionamento entre áreas e pessoas, remuneração, pesquisa de satisfação e sustentabilidade.

“Temos exemplos lamentáveis de companhias que perderam grande parte de suas participações por conta de modelos de gestão equivocados, chegando em algum momento, em que você ouvia: ali eu não trabalho! Por isso, a palavra é equilíbrio”, finaliza o trainer.

Como cultivar a vulnerabilidade na empresa

  • Abra espaço para conversas com mais escuta ativa e menos julgamentos! A liderança deve assumir o compromisso de conhecer a si para conhecer melhor o outro.

Para a prática diária, o principal é o líder não querer ser perfeito. Em uma postura de perfeição, ele não tolera erros e limita o ponto de vista como sendo o seu o melhor. Essa atitude inibe inovação e distancia as pessoas.

  • Promova workshops e treinamentos de alta performance, diálogos de transformação, desenvolvimento de lideranças e equipes, coaching, mentoria e até terapia.

Se esses insights geraram curiosidade para saber mais sobre o tema e os nossos treinamentos, entre em contato!

Personalizamos programas de desenvolvimento e apoiamos o seu RH.

Por que o RH deve implementar programas de mentoria e coaching

Os programas de mentoria e coaching são investimentos valiosos que podem trazer inúmeros benefícios para a organização. Eles desenvolvem equipes, promovem uma cultura corporativa forte, aumentam a produtividade e constroem lideranças eficazes.

O RH desempenha um papel fundamental na implementação dessas práticas, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar os desafios e prosperar no ambiente de negócios em constante aprendizado.

Segundo Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação, o coaching e a mentoria são métodos de desenvolvimento bastante assertivos. “Ambos vão direto ao ponto e, em poucas sessões, já é possível perceber a evolução das pessoas”, ressalta.

Quando escolher o coaching

Quando o principal objetivo é exercitar o potencial pessoal. O coaching proporciona ampliação da visão, gera uma conexão realista com o objetivo e oferece acompanhamento de ações com base em plano construído nas sessões.

“Tendo como referência a base ontológica, o indivíduo é reconhecido como ser único e a técnica principal de desenvolvimento são as conversas expansivas. Esta abordagem favorece as construções, inovações e os insights necessários para alcançar objetivos claros”, explica Juliana, que também é trainer da Interhunter Academy.

Em quais situações é melhor optar pela mentoria

A finalidade é aprender com quem tem expertise no assunto que se quer aperfeiçoar. É ter um consultor de uma determinada especialidade para a questão que precisa evoluir. Alguém que pode ajudar a ampliar a visão com as experiências que possui, estimular novas direções e caminhos e ainda compartilhar experiências.

Espaço de escuta e crescimento

Tanto no coaching quanto na mentoria, o espaço de confiança, escuta e compreensão são essenciais para o sucesso da jornada.

No coaching, o coach estará sempre colocando o coachee no centro, como o dono da solução. Por isso, há um forte desenvolvimento de habilidades e empoderamento que aumentam o senso responsabilidade e autonomia diante do objetivo.

Já na mentoria, a experiência do mentor ganha espaço na construção de soluções e há maior flexibilidade para trocas de experiência. O mentor ajuda muito a reduzir a ansiedade, estresse e insegurança. Além disso, fortalece a confiança, amplia a produtividade e melhora a eficiência da estratégia em relação ao tema escolhido.

Quais temas a sua empresa pode oferecer e implementar

Cultura forte

Gestão de pessoas

Liderança eficaz

“Com a minha experiência na gestão generalista de RH e business partner de RH para áreas estratégicas da organização, realizo mentoria para quem quer se aperfeiçoar em gestão de pessoas, gestão para resultados, liderança, gestão de clima organizacional e recursos humanos. Sendo coach, prezo pelo bem-estar do ser humano e pela sua individualidade”, finaliza Juliana.

Comunicação assertiva

Liderança empática

Comunicação Não Violenta

A capacidade de comunicação é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer equipe. Programas de mentoria em comunicação podem ajudar os colaboradores a aprimorar as suas habilidades de comunicação interpessoal, escuta ativa, comunicação por escrito, apresentações e feedback de aprendizagem.

Na Interhunter Academy, essa jornada é conduzida por Thais Gonzales, jornalista e especialista em comunicação assertiva.

Quer conhecer os nossos programas de mentoria e coaching? Entre em contato e saiba mais.

Conselhos consultivos favorecem a adoção das melhores práticas de governança nas empresas

Diversas organizações estão nomeando conselhos consultivos e existem boas razões para tomar essa decisão.

Os conselheiros desempenham um papel crucial nas empresas: oferecem orientação estratégica e apoio na tomada de decisões de alto nível. Um conselho bem constituído garante a governança eficaz e promove a gestão responsável, sustentável e focada no crescimento a longo prazo.

É importante lembrar que existem dois tipos principais de conselhos nas empresas: o Conselho Administrativo e o Conselho Consultivo.

O Conselho Administrativo é formalmente constituído, muitas vezes, com diretores executivos e membros externos. Ele tem autoridade para tomar decisões vinculativas sobre questões estratégicas e operacionais. É responsável por supervisionar a alta administração, tomar decisões-chave e garantir o cumprimento de normas e regulamentos.

Já o Conselho Consultivo é um órgão mais informal, geralmente composto por especialistas ou consultores externos que oferecem conselhos e recomendações, mas não têm poder de decisão.

Ambos são importantes, mas a escolha entre eles depende das necessidades e objetivos específicos da empresa.

Para falar mais sobre os desafios e contribuições do Conselho, convidamos Jacob Cremasco, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy.

Veja a entrevista abaixo!

1 – Qual é o papel do conselho de administração?

Entendo que seja importante afirmar que o conselho de administração é escolhido pelo conselho de sócios das empresas e a sua missão é zelar pelo ativo dos Sócios. Assim, já se inicia uma relação de confiança dos Sócios para com os Conselheiros, entendendo que esses estão aptos para as funções que lhe foram confiadas.

2- Como o tema “confiança e controle nas empresas” aparece nas pautas do conselho?

O tema confiança se dá através de compromissos assumidos por esses gestores, validados pelo conselho e acompanhado mensalmente através dos indicadores definidos.

A confiança também é cultivada por meio de diálogos mantidos nesses encontros mensais, bem como pelas correções de rotas propostas pelo conselho junto a gestão.

Um exemplo são os nossos filhos, confiamos neles, mas sempre estamos vigilantes. Se algo foge ao que acordamos, trazendo-os novamente para o combinado.

Quanto aos controles, temos o plano anual versus realizado através dos Demonstrativos de Resultados DRE – apresentado pela controladoria ao conselho de forma permear a boa governança.

Há ainda uma atenção especial ao “caixa da Empresa, investimentos e Endividamento, permanente discussão de futuro para o crescimento da organização e a sua valorização do Negócio!

Complementamos os nossos controles com os comitês de auditoria, que tem a finalidade de mitigar os riscos que possam expor a empresa, bem como um olhar apurado sobre a segregação de funções.

As auditorias externas são utilizadas para validarem os aspectos mais vulneráveis da empresa, sendo trocadas no máximo a cada quatro anos, seguindo as boas práticas recomendadas.

3 – Como o Conselho atua para fortalecer a reputação e engajamento das pessoas?

Os Conselhos tiveram que se adequar ao novo momento das relações dos colaborados com as empresas.

Primeiramente, na forma de validar os objetivos propostos pelo próprio Time de Gestores, na maior aproximação com a Gestão nas reuniões mensais, na disponibilidade de contribuir em temas que mereçam atenção fora dos encontros programados, sempre que solicitado.

Contribuímos ainda na seleção de profissionais para os cargos de Diretoria, procurando opinar, mas deixando sempre a decisão para o CEO da organização.

Os Conselheiros também têm dedicado maior tempo, especificamente à área de Gente. Analisam as pesquisas de Clima, incentivam um olhar apurado para o modelo de remuneração, bônus anual e benefícios.

4- Qual é a importância dessa aproximação do conselho com a gestão de pessoas e o RH?

Ao encurtamos a distância entre o conselho e a gestão, damos a atenção devida em todos os elos que compõe a empresa.

Esse formato mais próximo e atuante dos conselhos gera maior engajamento dos times através da valorização das pessoas e permite a melhor retenção de talentos.

Quer contar com o apoio do Jacob Cremasco em seu conselho consultivo? Entre em contato e saiba mais.

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Felicidade no trabalho: por que este se tornou um pilar de sucesso em toda empresa

Até há pouco tempo, tratar do tema de saúde e felicidade no ambiente de trabalho era um verdadeiro tabu. Quando o assunto era mencionado, costumava vir carregado de preconceito. Que bom que essa realidade ficou no passado.

Alguns fatores contribuíram para que o bem-estar de líderes e equipes ganhasse força e espaço no mundo corporativo:

  1. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu oficialmente o Burnout como sendo uma doença ocupacional.

A Síndrome do Burnout pode desencadear enfermidades, como depressão, ansiedade, crises de pânico e ter implicações na saúde física dos colaboradores.

  • A segurança psicológica no ambiente de trabalho também entrou em pauta por ser um dos fatores que mais afetam a saúde emocional.

Esse é um conceito que se refere a um ambiente no qual as pessoas se sentem à vontade para expressas as suas ideias, opiniões, preocupações e até mesmo cometer erros sem medo de julgamentos e punição.

  •  Atualmente, outro tema relevante é a lei que obriga as empresas a implementar canais para receber e apurar denuncias e realizar capacitações sobre assédio, igualdade e diversidade.  
  • Empresas que investem em programas de bem-estar dos funcionários, segundo estudo da Virgin Pulse (empresa pioneira em saúde e bem-estar através do canal digital), têm equipes mais engajadas e satisfeitas com seus trabalhos: 69% menos chance de procurar outro emprego; 71% menos chance de sofrer um burnout e três vezes mais chance de se engajar no trabalho.
  • Segundo o Instituto Gallup, 66% das pessoas gostariam que o trabalho trouxesse mais satisfação, significado ou realização.
  • Uma pesquisa publicada pela Harvard Business Review identificou que colaboradores felizes são, em média, 30% mais produtivos e três vezes mais criativos em comparação com os outros.

Está cada vez mais comprovado que olhar para a felicidade dentro das empresas é bom para as pessoas e, sem dúvidas, beneficia positivamente a própria organização.

O bom clima organizacional é, hoje, um dos principais pilares de toda a empresa de sucesso.

A felicidade no trabalho não se resume, portanto, a salários ou benefícios. É sobre favorecer o equilíbrio entre o conjunto de recursos psicológicos,  sociais e emocionais de um indivíduo.

“Quando os colaboradores se sentem respeitados e ouvidos, eles se envolvem mais profundamente em suas tarefas e se tornam mais dedicados ao propósito da organização”, diz Thais Gonzales, especialista em autoconhecimento e comunicação assertiva e trainer da Interhunter Academy.

ESG e o compromisso com o Social

Uma empresa realmente sustentável deve estar comprometida não apenas com o meio ambiente e a governança, mas também com o bem-estar dos colaboradores. Dentre outras metas, as práticas de ESG têm no seu pilar “S” o compromisso de cuidar do bem-estar dos colaboradores.

“O pilar Social busca o envolvimento dos funcionários, a diversidade, a inclusão e a saúde no trabalho. Uma empresa sustentável e que pratica os princípios preconizados pelo ESG é, portanto, aquela que se preocupa verdadeiramente com a segurança psicológica dos colaboradores”, explica Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy

Segundo ele de nada adianta as empresas pregarem o ESG se não estiverem com os seus ambientes internos compatíveis com o que falam.

“Trata-se da famosa expressão “walk the talk” (agir de acordo com o que se prega). Em outras palavras, é essencial criar ambientes psicologicamente seguros, harmoniosos e que inspirem algo maior nas pessoas: um propósito”, ressalta Pedro Coube.

Promessas vagas e discursos incoerentes com a realidade não passam mais despercebidos.

As empresas que desejam continuar competitivas e atrair talentos precisam transformar seus mindsets organizacionais e incluir a felicidade e a segurança psicológica como parte da estratégica que visa o sucesso do negócio.

Se a sua empresa quer trabalhar o tema com líderes e equipes, converse com a gente e conheça os nossos treinamentos. Entre em contato e saiba mais!

Fontes do artigo:

“Take care of your employees and they’ll take care of your business” (Richard Branson); elofy.com.br; fabricadecriatividade.com.br; gohuman.com.br; habitability.com.br; vocerh.abril.com.br.

Veja 5 insights sobre confiança nas pessoas e controle nos processos

Webinar sobre Controle e Confiança com trainers da Interhunter Academy

Convidamos parceiros e clientes para um webinar on-line cujo tema foi “confiança vale mais do que controle”. Reunimos os nossos trainers em comunicação, cultura, ESG, LGPD, liderança e conselho de administração para um bate-papo enriquecedor.

Os nossos especialistas enfatizaram a importância do controle nos processos e a confiança nas pessoas.

Quando as lideranças confiam em suas equipes, os colaboradores se sentem incentivados a assumir responsabilidade, compartilhar ideias e se envolver ativamente nas metas da empresa.

No entanto, isso não significa eliminar a necessidade de algum grau de controle para garantir o alinhamento com os objetivos estratégicos, e sobretudo, manter processos funcionando bem.

Equilibrar o controle necessário com a confiança é essencial para manter a eficiência operacional e a motivação dos funcionários. Por isso, as empresas devem se esforçar para estabelecer diretrizes claras e promover um ambiente no qual confiança e controle coexistam de maneira saudável e produtiva.

Continue a leitura do post e confira os 5 principais insights da nossa equipe sobre o assunto!

Confiança é a base

A trainer Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação, iniciou o encontro destacando que confiar no colaborador ou nos colegas de trabalho favorece a autonomia, a criatividade e a inovação.

“Além de desenvolver o potencial na equipe, você também colhe resultados consistentes, pois as pessoas assumem mais responsabilidade. O colaborador segue em frente sabendo que o líder o apoia, confia e está disponível para o que ele precisar”, disse.

Quando não há confiança, surge um controle nocivo de pessoas, com dependência, limitando o potencial e aumentando a insegurança na equipe. Consequentemente, segundo ela, os resultados podem ser prejudicados.

Como cultivar a confiança

“O primeiro passo é o autoconhecimento. Se eu me conheço, sei lidar com as reações do outro”, acrescenta Marcos Silvestre, consultor de gente e gestão e trainer da Interhunter Academy.

Ele acredita que, para estabelecer uma relação de confiança, é necessário escutar, entender, compreender e sensibilizar-se com o problema do outro e não só ofertar soluções.

“Confiança e controle jamais serão nulos, mas a escala de cada uma delas depende também da maturidade das equipes e das pessoas. O importante é essa dosagem até chegar ao equilíbrio de confiança mútua com o melhor controle dos resultados, que pode impactar no engajamento de todos”, ressaltou Marcos.

Quando o controle é essencial

O controle é primordial na gestão de processos para manutenção da relação de confiança, por exemplo, gestão de salários e benefícios. “O controle também é importante para cuidar da reputação da organização, apontou o trainer Adolpho Moura. Ele é advogado e especialista em LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

A proteção de dados é, hoje, tem decisivo para garantir os diretos das pessoas frente às mudanças na era digital. Se adequar à LGPD é garantir que as informações pessoais sejam tratadas de forma transparente, segura e adequada.

Ética, confiança e ESG

Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy, compartilhou conhecimento em ESG, conceito que total relação com o tema. “O termo ESG é um amadurecimento às práticas das empresas acerca do meio ambiente, do cunho social e de governança. O propósito e o lucro devem ser indissociáveis”, explicou.

Além do foco sustentável, o pilar social diz muito sobre confiança. A empresa deve respeitar o direito dos trabalhadores, apoiar a inclusão e a diversidade, engajar em causas e interagir com a comunidade. Já a governança permite identificar passivos, ameaças e riscos ao negócio.

“O paralelo que se pode fazer com controle e confiança é que o pilar governança representa o controle sobre as boas práticas empresariais, o os processos internos, a manutenção dos padrões e o atendimento à legislação vigente”, ressaltou.

Conselho Consultivo

O bate-papo foi fechado com a fala de Jacob Cremasco, especialista em conselho consultivo. Ele reforçou que a confiança se dá através do diálogo e de combinados claros.

“Os conselheiros têm dedicado maior tempo à área de Gente. Este formato mais próximo e atuante tem proporcionado maior engajamento dos times, através da valorização das pessoas, e o fortalecimento da confiança”, disse.

Para ele, quanto maior o controle de pessoas, menor será a confiança nas organizações.

Se esses insights geraram curiosidade para saber mais sobre o tema e os nossos treinamentos, entre em contato!

Veja as 5 soft skills necessárias para os profissionais do agronegócio

As mudanças no mercado do agronegócio estão sendo marcadas por avanços tecnológicos e pela crescente interconectividade global. Nesse contexto, o valor do relacionamento e da confiança entre as pessoas se destaca como ativo valioso.

Estabelecer conexões significativas com colegas, parceiros e clientes favorece a colaboração e o acesso a novas oportunidades para o negócio. Por isso, indo além das competências técnicas, habilidades interpessoais são cruciais para os profissionais do agro.

Segundo Marcos Silvestre, especialista em gente e gestão, ter empatia, observar e escutar o problema ou a dúvida do outro são habilidades humanas que complementam as técnicas e contribuem para melhores resultados.

“As soft skills garantem uma cadeia produtiva mais eficaz. Saber ouvir com atenção para oferecer a melhor solução para o agricultor, por exemplo, ao invés de amedrontá-lo com o que ele não domina, fará toda a diferença a favor dessa força econômica em crescimento”, explica o trainer da Interhunter Academy.

Agentes de transformação no AGRO

Marcos Silvestre acrescenta que o líder contemporâneo, seja no agro ou em outros setores, tem discutido mais os problemas com a equipe e começou a entender que cada um tem habilidades prevalentes que, somadas, trazem sucesso a todos.

“Não há espaço para a gestão pelo medo e coerção como era comum antes. O erro passou a ser plataforma de aprendizado. A liderança não é uma grande disputa individual e sim um grande acerto coletivo. O Agro, enquanto atividade importante da nossa economia, não pode ficar de fora desse movimento humanizado, diz ele.

Essa evolução no mundo corporativo só foi possível porque o ser humano é agente de transformação. “Todos podem mudar formas, locais, metodologias. Novas necessidades no agronegócio provocam novos propósitos”, ressalta. 

Se você está de olho nas oportunidades de trabalho no agro, veja 5 soft skills que precisa desenvolver:

  1. Resiliência, flexibilidade e agilidade: o Fórum Econômico Mundial de 2023 aponta a importância de saber lidar com situações inesperadas e desafiadoras;
  • Resolução de problemas complexos diante de situações inusitadas;
  • Análise e pensamento crítico para buscar soluções e resultados mais eficazes; 
  • Inteligência emocional para equilibrar razão e emoção nas relações e nos negócios;
  • Empatia e escuta ativa, esforçando-se para entenderas necessidades dos outros e comunicando-se de forma assertiva.

Lifelong Learning no AGRO

Marcos Silvestre, trainer da Interhunter Academy, ressalta que, em 2050, serão 10 bilhões de pessoas no mundo que precisarão de alimentos bons para a saúde. Essa realidade exige muito preparo, inteligência e consciência ESG por parte das organizações.

Para se adaptar, é essencial transformar fraquezas em forças e buscar conhecimento constantemente. O lifelong learning pode ser compreendido como “aprendizado ao longo da vida”. Treinamentos contínuos, com foco nas novas habilidades, precisam movimentar fortemente o RH do agronegócio.

“É uma excelente oportunidade econômica para quem estiver bem treinado e desenvolvido. Do ponto de vista corporativo, ninguém é tão brilhante que possa atravessar as eras sem investir no desenvolvimento de pessoas e, ao mesmo tempo, livrar-se do risco natural de ficar para trás”, reforça.

Clique aqui e saiba mais sobre Lifelong Learning

Se a sua empresa quer criar programas consistentes para desenvolver as soft skills de líderes e equipes, converse com a gente.

Conte com o nosso time de trainers para essa missão!

Veja 10 ações para cultivar um ambiente de confiança que atrai clientes e talentos para a empresa

A confiança é a base de todos os relacionamentos. Por isso, culturas e líderes que, ao invés de cultivarem a confiança, estabelecem mecanismos de controle em nome da produtividade não irão gerar engajamento, saúde mental da equipe e valor para os stakeholders a longo prazo.

Segundo uma pesquisa realizada nos EUA pela empresa Visier, 83% dos funcionários admitem fingir trabalhar parte do dia para se mostrarem ocupados. O estudo apontou, por exemplo, que trabalhadores de empresas que utilizam ferramentas de fiscalização das suas atividades são cinco vezes mais propensos a fingir que trabalham do que funcionários em companhias que não as aplicam.

Outros estudos da Great Place to Work, empresa global que avalia a cultura organizacional e o ambiente de trabalho em todo o mundo, também comprovam que as empresas que cultivam a confiança têm maior retenção de talentos, maior satisfação dos funcionários e maior produtividade.

O escritor Stephen Covey, mundialmente conhecido pelo livro “Os 7 hábitos de pessoas altamente eficazes” e outras obras referências em eficácia e liderança, enfatiza que sem a confiança as relações são frágeis e propensas a conflitos.

A importância da liderança

A base da confiança para o líder é acreditar no potencial humano, começando com acreditar no próprio potencial e isso se conquista com autoconhecimento e desenvolvimento atrelado a propósito.

“Líderes que acreditam que desenvolver pessoas é investir em fonte abundante de criatividade, inovação e oportunidade para todos, geram ambientes em que os problemas se repetem pouco porque as pessoas estão verdadeiramente engajadas”, ressalta Juliana de Souza, que atua com diálogos de transformação de equipes e resultados e é trainer da Interhunter Academy.

Por que olhar para a confiança

Se há confiança, os colaboradores se sentem seguros para expressar suas opiniões, contribuir com ideias e se comprometer de verdade com os objetivos da empresa. “Quando uma organização é reconhecida por ser confiável, sua reputação melhora, atraindo clientes, parceiros e talentos”, diz Juliana.

A confiança permite ainda que as empresas evitem excesso de burocracia e controle excessivo. “Quando os líderes confiam em suas equipes, eles se comunicam de forma transparente e podem delegar responsabilidades de forma clara”, acrescenta Thais Gonzales, especialista em comunicação assertiva e trainer da Interhunter Academy.

As traineres Thais Gonzales e Juliana de Souza listaram 10 ações para cultivar um ambiente de confiança que atrai clientes e talentos.

Confira!

  1. Comunicação transparente: estabeleça uma cultura de comunicação aberta e honesta. Compartilhe informações relevantes sobre as estratégias, desafios e conquistas;
  • Feedback de aprendizagem: crie um ambiente onde os funcionários se sintam seguros para fazer perguntas, expressar as suas preocupações e, principalmente, possam aprender com seus acertos e erros;
  • Empatia: desenvolva nos líderes e nas equipes a escuta ativa e a conexão com sentimentos e necessidades. A empatia é uma habilidade que precisa ser abordada constantemente, assim como a vulnerabilidade;
  • Honestidade: seja consistente nas promessas feitas. Quando os líderes mantêm a sua palavra, ganham respeito e confiança;
  • Desenvolvimento: invista nas pessoas. Ao oferecer treinamentos e oportunidades de crescimento, mostrará compromisso em ajudá-las a alcançar seu potencial máximo;
  • Trabalho em equipe: incentive a colaboração e o apoio mútuo;
  • Valores: uma cultura de valores sólidos ajuda a guiar as ações de todos, reforçando a confiança em torno de uma visão compartilhada. Organize dinâmicas e diálogos para abordar os valores;
  • Reconhecimento: celebre as conquistas individuais e em equipe, reconheça os esforços. Essa atitude positiva cria um senso de motivação para continuar a se dedicar;
  • Erros: aceitar e corrigir os erros rapidamente é melhor do que coibir qualquer erro;
  1. Respeito: garanta que todos sejam tratados com respeito.

Se a sua empresa que fortalecer a cultura e implementar essas e outras ações, converse com a nossa equipe e conheça os nossos treinamentos focados em cultura, liderança e comunicação.

Entre em contato e saiba mais!

Veja 3 passos para estabelecer a conexão com clientes e criar estratégias de vendas

Quem, no universo de vendas, nunca esteve diante de frases como: “você deve ouvir as dores do seu cliente”, “entender a real necessidade do cliente é fundamental” ou “você já descobriu qual é o foco do seu cliente”?

Segundo Marcos Silvestre, trainer da Interhunter Academy, para compreender o que essas frases querem efetivamente dizer e assumir a postura de um bom negociador, é fundamental que se estabeleça uma conexão fiel com o cliente.

É necessário investir na relação de confiança.

“Tudo parece óbvio, mas sempre acreditei que fazer o seu cliente desconfiar do óbvio pode ser uma boa estratégia de vendas. Por incrível que pareça, às vezes, o negócio fica em segundo plano por algum momento”, diz Silvestre, que é consultor de gente e gestão com quase 40 anos de experiência no mercado de consumo, varejo e serviços B2B.

O cliente só irá se expor e compartilhar seus possíveis problemas se houver confiança. “O que nada tem a ver, ainda, com solução, produto ou serviço mágico que resolva”, acrescenta o especialista.

Veja 3 passos para estabelecer a conexão:

1) Desenvolva habilidade de escuta ativa e pratique.  

2) Entenda de fato o que é agir com empatia.  “Não é sobre ser simpático. A empatia exige total contato com o outro, tendo a sua necessidade como o mais importante.

3) Esteja presente no cliente, cumpra com as suas promessas e gere melhoria contínua a partir dos feedbacks que receber.

Essa relação de conexão precisa ser estabelecida para que não haja um gasto excessivo de energia e, consequentemente, possíveis e incontornáveis frustrações”, acrescenta Marcos Silvestre.

Autoconexão é o caminho para se conectar com o outro

Mas como chegar nesse relacionamento comercial forte e saudável sem conhecer as próprias reações diante das reações dos outros? Olhar para si primeiro é o caminho para se conectar com o outro.

“Literalmente, quanto mais nos conhecemos, mais passamos a conhecer as reações do outro e, assim, trabalhamos a seu favor, oferecendo soluções, sugestões e opiniões bastante pertinentes e eficazes. Por isso, desenvolver soft skills é urgente no time comercial”, recomenda Marcos Silvestre.

Boa conexão, boa negociação!

Tech no agro: é possível seguir carreira sem morar no campo

O agronegócio não depende mais somente da terra disponível ou do conhecimento exclusivo do produtor. A tecnologia está dando lugar a um agronegócio ainda mais produtivo e digital. Com novos profissionais, automatização e softwares, o campo está sendo revolucionado.

E, mais, você sabia que não necessariamente o profissional deverá morar no campo para exercer a profissão? Uma tendência que aparece é a possibilidade de atuar em times, como engenheiros e desenvolvedores, morando na cidade. Dá para imaginar?

Essa nova realidade está trazendo benefícios para os produtores e para todo o setor. Para olhar para as novidades de forma positiva e aproveitar as oportunidades, é importante:

  1. Estar aberto à mudança: reconheça que a adoção de novas tecnologias traz benefícios significativos para o negócio, como aumento da eficiência, redução de custos e melhores resultados;
  • Buscar capacitação e enxergar aprendizado: para aproveitar ao máximo a tecnologia no campo, priorize a capacitação e aprender sobre as novas ferramentas e soluções disponíveis. Invista em treinamentos, cursos e certificações que permitam aprofundar seu conhecimento e adquirir habilidades necessárias para utilizar as tecnologias de forma eficaz;
  • Fazer parcerias: trabalhe em conjunto pode trazer conhecimentos complementares, compartilhamento de recursos e melhores resultados. O recrutamento e seleção de profissionais pode, por exemplo, ser realizado por uma empresa especializada, como a Hunter4Agro.
  • Avaliar o retorno do investimento: pondere os custos, benefícios e o potencial impacto financeiro e operacional que a tecnologia proporciona. Realize uma análise cuidadosa antes de tomar decisões para garantir que o investimento esteja alinhado com objetivos da empresa.

Quer saber mais sobre carreiras e oportunidades no agronegócio? Confira os posts abaixo:

Descubra 5 tendências e as carreiras promissoras no Agronegócio

Transformação digital abre oportunidades para profissionais no Agronegócio

Quer saber mais? Acompanhe o nosso site https://hunter4agro.com.br e a nossa rede social @hunter4agro / Hunter4Agro no Linkedin.

Transformação digital abre oportunidades para profissionais no agronegócio

A transformação digital está relacionada ao processo de adoção e integração de tecnologias digitais em todas as áreas de uma organização. A aplicação estratégica de tecnologia melhora a eficiência, a produtividade e a qualidade dos produtos. É por isso que o tema está no foco da atenção de quem trabalha ou almejar trabalhar no agronegócio.

Utilizar tecnologias digitais para criar ou modificar modos de funcionamento de negócios, cultura e experiências do cliente é essencial para que as empresas se mantenham relevantes, competitivas e preparadas para enfrentar os desafios e oportunidades atuais.

Com a transformação digital, é possível gerar mudanças significativas nas operações, processos, produtos e serviços. As empresas podem tomar decisões e responder de forma mais ágil às demandas dos clientes. Além disso, com processos bem estabelecidos provocam eficiência operacional.

Por isso, não é apenas uma tendência, mas sim uma necessidade. No caso do agronegócio, especialmente, será essencial para impulsionar o setor rumo a um futuro mais conectado e produtivo”, ressalta Glaucia Benvegnú, diretora de marketing e relacionamento da Inter4Agro, consultoria de recrutamento e seleção especializada no segmento agro.

Segundo ela, profissionais que dominam as habilidades digitais, como análise de dados, IoT, automação e marketing digital, serão cada vez mais procurados.

O meio ambiente também ganha!

Sim, a transformação digital tem relação com a adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis. A agricultura de precisão, por exemplo, permite a aplicação precisa de insumos agrícolas, reduzindo o uso excessivo de fertilizantes e pesticidas.

A análise de dados geoespaciais, por sua vez, auxilia na gestão eficiente dos recursos naturais, como a água.

Parcerias e novos mercados no Agro

Através do e-commerce e do marketing digital, as empresas agrícolas podem alcançar consumidores globais, estabelecer parcerias e diversificar suas fontes de receita.

Cenário promissor

Os profissionais com conhecimento e experiência em transformação digital terão boas oportunidades no agronegócio.

Quer saber mais sobre carreiras e oportunidades no agronegócio?

Confira o post abaixo:

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