Confira 3 dimensões de uma liderança que engaja as pessoas e traz resultados

Realizamos o webinar “Resultado ou vulnerabilidade: o que o líder deve priorizar?”. Reunimos os nossos trainers de comunicação, cultura, ESG, liderança e conselho de administração para um bate-papo que provocou importantes reflexões.

Umas dela foi “por que a vulnerabilidade é essencial na liderança atual e devemos falar sobre o assunto?”.

Porque a complexidade do mundo contemporâneo exige maior colaboração dentro das organizações. Para engajar e cultivar relações e confiança essenciais para atingir objetivos, o líder precisa ser vulnerável.

Afinal, “líderes não cuidam de resultados. Líderes cuidam de pessoas e pessoas geram resultados”, Simon Sinek.

O que é a vulnerabilidade

Os nossos trainers compartilharam que a vulnerabilidade é se expor e assumir erros. É se permitir ser visto, com suas fragilidades, emoções e limitações, sempre com a intenção de ocupar uma postura protagonista e não de “vítima”.

É, portanto, um ato de coragem e não de fraqueza.

Eles falaram da importância de uma liderança que demonstra empatia, compreensão e abertura para ouvir e aprender com os outros.

A quem entrega o resultado tudo é permitido?

Em tempos ainda recentes, a prioridade colocada nas lideranças era resultado. Se estivessem entregando o resultado, independente da forma que geria o negócio, era reconhecido pelos conselheiros e acionistas. Este cenário está mudando.

Pedro Coube, conselheiro consultivo e trainer da Interhunter Academy, trouxe como exemplo o presidente do Goldman Sachs, que tem causado polêmica nos EUA com posturas que defendem apenas seu próprio interesse.

Todos reforçaram que, hoje, o resultado não pode desconsiderar outros fatores, como a ética. “Por isso, entra em pauta a vulnerabilidade e o painel das emoções”, ressaltou. É necessário medir o nível de felicidade das pessoas no trabalho e oferecer caminhos para que cuidem de suas emoções.

Vulnerabilidade na Cultura Organizacional

Incluir o tema na Cultura é aceitar a imperfeição humana, os erros como parte do aprendizado e potencializar equipes.

“Juntos, com suas vulnerabilidades, os colaboradores conseguem superar os obstáculos, criar relações mais autênticas que permitem compartilhar sentimentos e emoções e encontrar saídas”, contou Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação.

Alcançar resultados, segundo a trainer da Interhunter Academy, é mais sustentável porque as pessoas se sentem aceitas e pertencentes. Esses são fatores relevantes de satisfação, motivação e retenção de talentos.

Novos modelos de ambientes corporativos

“Se prevalecer o poder do líder super-herói que nunca erra e sabe tudo, o resultado pode até vir mesmo com baixo nível de engajamento, mas há consequências devastadoras”, explicou Marcos Silvestre, consultor de gente e gestão.

Ele se referiu ao ambiente tóxico, nocivo, hostil e exageradamente competitivo. Na contramão desse modelo, Marcos Silvestre falou que é possível construir times com base em três dimensões da liderança:

1- Pessoal: o autoconhecimento é a alavanca para bons relacionamentos;

2- Equipe: o líder protagoniza mudanças e transformações para desenvolver seu time;

3- Empresarial: a liderança estimula a competitividade da empresa no mercado por meio do desempenho do seu time.

“O resultado aparece naturalmente:  traz um time forte, coeso e o ambiente ganha um nível adequado de engajamento. O líder vulnerável é o mais alinhado com a produtividade, a saudabilidade e o comprometimento do time”, finalizou o trainer.

Resultado ou vulnerabilidade?

O que os conselhos consultivos e de administração estão priorizando?

“Os conselhos entendem que não podemos entregar resultados a qualquer custo, e aí se consideram todas as ações com muito critério”, explica Jacob Cremasco, conselheiro e trainer.

Ele ressalta que a entrega dos resultados importa, sem deixar de lado o clima interno, a preocupação com as pessoas, a retenção de talentos, o engajamento do time com o negócio, relacionamento entre áreas e pessoas, remuneração, pesquisa de satisfação e sustentabilidade.

“Temos exemplos lamentáveis de companhias que perderam grande parte de suas participações por conta de modelos de gestão equivocados, chegando em algum momento, em que você ouvia: ali eu não trabalho! Por isso, a palavra é equilíbrio”, finaliza o trainer.

Como cultivar a vulnerabilidade na empresa

  • Abra espaço para conversas com mais escuta ativa e menos julgamentos! A liderança deve assumir o compromisso de conhecer a si para conhecer melhor o outro.

Para a prática diária, o principal é o líder não querer ser perfeito. Em uma postura de perfeição, ele não tolera erros e limita o ponto de vista como sendo o seu o melhor. Essa atitude inibe inovação e distancia as pessoas.

  • Promova workshops e treinamentos de alta performance, diálogos de transformação, desenvolvimento de lideranças e equipes, coaching, mentoria e até terapia.

Se esses insights geraram curiosidade para saber mais sobre o tema e os nossos treinamentos, entre em contato!

Personalizamos programas de desenvolvimento e apoiamos o seu RH.

Por que o RH deve implementar programas de mentoria e coaching

Os programas de mentoria e coaching são investimentos valiosos que podem trazer inúmeros benefícios para a organização. Eles desenvolvem equipes, promovem uma cultura corporativa forte, aumentam a produtividade e constroem lideranças eficazes.

O RH desempenha um papel fundamental na implementação dessas práticas, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar os desafios e prosperar no ambiente de negócios em constante aprendizado.

Segundo Juliana de Souza, psicóloga e mediadora de diálogos de transformação, o coaching e a mentoria são métodos de desenvolvimento bastante assertivos. “Ambos vão direto ao ponto e, em poucas sessões, já é possível perceber a evolução das pessoas”, ressalta.

Quando escolher o coaching

Quando o principal objetivo é exercitar o potencial pessoal. O coaching proporciona ampliação da visão, gera uma conexão realista com o objetivo e oferece acompanhamento de ações com base em plano construído nas sessões.

“Tendo como referência a base ontológica, o indivíduo é reconhecido como ser único e a técnica principal de desenvolvimento são as conversas expansivas. Esta abordagem favorece as construções, inovações e os insights necessários para alcançar objetivos claros”, explica Juliana, que também é trainer da Interhunter Academy.

Em quais situações é melhor optar pela mentoria

A finalidade é aprender com quem tem expertise no assunto que se quer aperfeiçoar. É ter um consultor de uma determinada especialidade para a questão que precisa evoluir. Alguém que pode ajudar a ampliar a visão com as experiências que possui, estimular novas direções e caminhos e ainda compartilhar experiências.

Espaço de escuta e crescimento

Tanto no coaching quanto na mentoria, o espaço de confiança, escuta e compreensão são essenciais para o sucesso da jornada.

No coaching, o coach estará sempre colocando o coachee no centro, como o dono da solução. Por isso, há um forte desenvolvimento de habilidades e empoderamento que aumentam o senso responsabilidade e autonomia diante do objetivo.

Já na mentoria, a experiência do mentor ganha espaço na construção de soluções e há maior flexibilidade para trocas de experiência. O mentor ajuda muito a reduzir a ansiedade, estresse e insegurança. Além disso, fortalece a confiança, amplia a produtividade e melhora a eficiência da estratégia em relação ao tema escolhido.

Quais temas a sua empresa pode oferecer e implementar

Cultura forte

Gestão de pessoas

Liderança eficaz

“Com a minha experiência na gestão generalista de RH e business partner de RH para áreas estratégicas da organização, realizo mentoria para quem quer se aperfeiçoar em gestão de pessoas, gestão para resultados, liderança, gestão de clima organizacional e recursos humanos. Sendo coach, prezo pelo bem-estar do ser humano e pela sua individualidade”, finaliza Juliana.

Comunicação assertiva

Liderança empática

Comunicação Não Violenta

A capacidade de comunicação é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer equipe. Programas de mentoria em comunicação podem ajudar os colaboradores a aprimorar as suas habilidades de comunicação interpessoal, escuta ativa, comunicação por escrito, apresentações e feedback de aprendizagem.

Na Interhunter Academy, essa jornada é conduzida por Thais Gonzales, jornalista e especialista em comunicação assertiva.

Quer conhecer os nossos programas de mentoria e coaching? Entre em contato e saiba mais.

Educação Corporativa e os 4 pilares do lifelong learning

Treinamento da Interhunter Academy sobre protagonismo, trabalho em equipe e comunicação assertiva

O conceito de mundo VUCA (traduzido por volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade) mudou. Uma nova sigla explica a atualidade: BANI (que significa frágil, ansioso, não-linear e incompreensível). Para lidar com este contexto, a Educação Corporativa é uma ferramenta estratégica para o RH das empresas.

O Bani foi criado pelo antropólogo Jamais Cascio, em 2018, e passou a ser amplamente utilizado durante a pandemia do coronavírus. As incertezas causadas pela fragilidade e a insegurança sobre o dia de amanhã ampliaram a ansiedade coletiva. O momento exigiu planos flexíveis e pensamento crítico para analisar e filtrar informações e dados.

Neste mundo tão mutável e complexo como o atual, para se adaptar, é essencial transformar fraquezas em forças e buscar o conhecimento. O lifelong learning tem conquistado mais espaço no ambiente corporativo com a promessa de, justamente, apoiar todo esse dinamismo.

Esse termo pode ser compreendido como “aprendizado ao longo da vida” ou “nunca é tarde ou cedo demais para aprender algo novo”. Com até cinco diferentes gerações e uma única organização (já pensou nisto?), é fundamental estar em constante aprendizado. Aprender não tem fim. Esta é a ideia que move as pessoas hoje.

Por que construir o aprendizado nas empresas

-Aprender fortalece e destrava as pessoas.

-Aprender é essencial para superar desafios, construir novos contextos e transformar resultados.

-O aprendizado contínuo desenvolve novas habilidades e promove a evolução de líderes e equipes.

Por onde começar? Priorize os 4 pilares do lifelong learning

  1. Aprender a conhecer: criar um espaço de aprendizagem dinâmica, atrativa, objetiva e que abre espaço para a curiosidade, o questionamento e a reflexão;
  2. Aprender a fazer: colocar teorias em prática e desenvolver habilidades, como comunicação, liderança, colaboração e proatividade;
  3. Aprender a conviver: construir um ambiente propício à troca de experiências e conhecimento. Além disso, cultivar a escuta ativa, a empatia e os vínculos;
  4. Aprender a ser: incentivar que os profissionais sejam protagonistas na busca pelo saber e que se dediquem em aprofundar o conhecimento de acordo com seus interesses também, incluindo soft skills.

Se a sua empresa quer criar mecanismos para lidar com dificuldades do mundo Bani, agora é hora investir em Educação Corporativa com foco em lifelong learning.

Conte com o nosso time de trainers para essa missão.

Entre em contato e saiba mais.

Treinamento da Interhunter Academy com líderes e equipe